Postado em 24/Novembro de 2016
“Ele finalmente voltou ao seu juízo” (Lucas 15:17, A Bíblia Viva).
Um jovem, num país oriental, estava insatisfeito com a vida. Queria sair de casa e tornar-se alguém. Desejando posição, fama e um senso de importância pessoal, pediu ao pai sua herança e viajou para um país distante. Era um rapaz com recursos para desfrutar as coisas boas da vida e sem ninguém para restringir o que ele bem entendesse fazer. Através da influência de más companhias, gastou todo o seu dinheiro e em pouco tempo se achou sem amigos. Havia dissipado “todos os seus bens, vivendo dissolutamente”.
O rapaz entendeu por fim que se encontrava entre estranhos que não se importavam com ele. Não demorou muito para que suas roupas ficassem sujas e seu cabelo desalinhado. Seu corpo cheirava a porcos, pois em desespero aceitou a degradante e servil tarefa de guardador de porcos. O jovem que se gabara da liberdade e do seu desejo de ser alguém descobriu agora que na verdade era um escravo. As lantejoulas e ouropéis que o seduziram tinham desaparecido, e ele começou a sentir o peso dos grilhões do pecado que o prendiam.
Podemos imaginar a figura – roupas sujas, cabelo em desalinho, barba emaranhada e desparelha. Ele havia emagrecido e as dores da fome atacavam constantemente o seu estômago vazio. Não tinha mais a aparência do filho de um homem próspero. Seus companheiros, que outrora o rodeavam, tinham sumido. A vida perdera o brilho. “Sem dinheiro, com fome não saciada, com o orgulho humilhado, a natureza moral atrofiada, a vontade enfraquecida e indigna de confiança, seus sentimentos mais nobres aparentemente mortos” (Parábolas de Jesus, pág. 200), “ele finalmente voltou ao seu juízo”. Caiu em si. Entendeu que havia desperdiçado as faculdades da mente, coração e alma, que entrava em falência para a eternidade, que tinha feito a escolha errada e que devia voltar para casa e acertar as coisas.
Se queremos ser “alguém”, devemos primeiro entender que sem Jesus somos “ninguém”, pois qualquer tentativa de viver separados dEle nos leva tão-somente à inexpressividade. Antes que consigamos tornar-nos alguém, devemos primeiro compreender nossa condição pecaminosa. Jesus espera que reconheçamos a necessidade de Sua presença em nossa vida, cada momento de cada dia. Então nos tornaremos alguém – Seu filho ou Sua filha!
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